Modelo: Mercedes 300SL, 1954
Fabricante: IXO
Colecção Mercedes-Benz, Altaya
A qualidade desta miniatura não fica ao nível das grandes marcas, nem tão pouco da IXO, mas para um coleccionável da Altaya está com excelente qualidade, tanto nos pormenores exteriores como interiores.
Mercedes Gullwing
Ultrapassadas as dificuldades do período pós-guerra, a empresa alemã, Daimler-Benz AG, decide voltar às competições.
Decidiu-se então, em 1951, que o carro deveria estar pronto em 1952 para participar na prova italiana Mille Miglia.
Afim de enfrentar as poderosas marcas Jaguar, Bugati, Ferrari, Alfa Romeo, deveria ser um carro leve e potente. É desta forma que surge o 300 SL, com um motor de 3.0 litro e designação de SL derivada de "Sport Leicht" ou "Sport Light", em alemão e inglês, respectivamente.
Conseguiu conquistar títulos em Le Mans, Nice, Carrera Panamericana, Mille Miglia e muitas outras provas.
Max Hoffman, um austríaco a residir nos EUA, era um fanático por automóveis e foi responsável pela introdução do Prosche 356 e BMW 507 no mercado americano. A sua opinião era muito respeitada pelos fabricantes europeus, sendo ele quem sugeriu à Mercedes a produção do 300 SL em versão de estrada.É em 1954, precisamente no salão de Nova Iorque, que é apresentado ao público o 300 SL Gullwing, um dos automóveis mais belos de sempre.
Metade da produção deste automóvel foi exportada para os EUA, demonstrado Max Hoffman estava certo daquilo que dizia.
As suas portas em forma de asa de gaivota, as saídas de ar, os vincos nos guarda-lamas, os retrovisores avançados e as jantes cromadas de 15 polegadas faziam dele uma peça automobilística muito desejada, apesar do seu elevado preço.
A carroçaria era em aço (as portas, o capot e alguns elementos do interior eram em alumínio) assentava numa estrutura tubular, bastante sólido e leve, pesando apenas 50kg.
Esta estrutura fez com que não fosse possível recortar o chassis para criar as portas convencionais, tornando esta limitação técnica um dos pormenores mais charmosos.
Entrar neste automóvel era bastante difícil, devido à estrutura lateral muito alta e larga. Para corrigir este problema o volante inclinava para baixo ficando numa posição quase horizontal.
Quanto ao interior; o painel interior tinha um fundo metálico, conta rotações e velocímetro graduado até 270 km/h e não possuía porta-luvas. Os bancos tinham um acabamento desportivo e na parte de trás da cabine era possível albergar um conjunto de malas, na mala estava a roda sobressalente.
O capot escondia um motor de seis cilindros em linha e 2996 cc e podia ter uma potência de 240 ou 265 cv dependendo da taxa compressão (8,5:1 ou 9:1). Foi o primeiro automóvel produzido em série com injecção directa, ainda mecânica, da Bosch, permitindo ganhar 40 cv em relação à ver são de corrida com carburador.
A caixa de velocidades era de quatro velocidades e a velocidade máxima era de cerca de 250 km/h, dependendo da transmissão e da taxa de compressão e acelerava dos 0 aos 100 km/h em 8,5 s, valores muito bons para a época.
A suspensão traseira independente com semi-eixos oscilantes comprometia a estabilidade, tornando o automóvel inapropriado para principiantes, sendo necessário alguns conhecimentos de piloto para conduzir em velocidades elevadas.
Assim como os travões de tambor às quatro rodas que não estavam à altura do seu desempenho. Um outro ponto crítico era a falta de ventilação no habitáculo, que o tornavam muito quente e barulhento.
Foi produzido entre 1954 e 1958 e foram produzidas 1858 unidades, que actualmente têm grande procura e consequentemente valem uma fortuna.
A partir de 1957 começa a ser comercializada a versão roadster, que foi produzida até 1963. A par deste foi também produzido o 190 SL, este apenas na versão roadster.
A consultar:
seriouswheels.com
Mercedes Gullwing
Ultrapassadas as dificuldades do período pós-guerra, a empresa alemã, Daimler-Benz AG, decide voltar às competições.
Decidiu-se então, em 1951, que o carro deveria estar pronto em 1952 para participar na prova italiana Mille Miglia.
Afim de enfrentar as poderosas marcas Jaguar, Bugati, Ferrari, Alfa Romeo, deveria ser um carro leve e potente. É desta forma que surge o 300 SL, com um motor de 3.0 litro e designação de SL derivada de "Sport Leicht" ou "Sport Light", em alemão e inglês, respectivamente.
Conseguiu conquistar títulos em Le Mans, Nice, Carrera Panamericana, Mille Miglia e muitas outras provas.
Max Hoffman, um austríaco a residir nos EUA, era um fanático por automóveis e foi responsável pela introdução do Prosche 356 e BMW 507 no mercado americano. A sua opinião era muito respeitada pelos fabricantes europeus, sendo ele quem sugeriu à Mercedes a produção do 300 SL em versão de estrada.É em 1954, precisamente no salão de Nova Iorque, que é apresentado ao público o 300 SL Gullwing, um dos automóveis mais belos de sempre.
Metade da produção deste automóvel foi exportada para os EUA, demonstrado Max Hoffman estava certo daquilo que dizia.
As suas portas em forma de asa de gaivota, as saídas de ar, os vincos nos guarda-lamas, os retrovisores avançados e as jantes cromadas de 15 polegadas faziam dele uma peça automobilística muito desejada, apesar do seu elevado preço.
A carroçaria era em aço (as portas, o capot e alguns elementos do interior eram em alumínio) assentava numa estrutura tubular, bastante sólido e leve, pesando apenas 50kg.
Esta estrutura fez com que não fosse possível recortar o chassis para criar as portas convencionais, tornando esta limitação técnica um dos pormenores mais charmosos.
Entrar neste automóvel era bastante difícil, devido à estrutura lateral muito alta e larga. Para corrigir este problema o volante inclinava para baixo ficando numa posição quase horizontal.
Quanto ao interior; o painel interior tinha um fundo metálico, conta rotações e velocímetro graduado até 270 km/h e não possuía porta-luvas. Os bancos tinham um acabamento desportivo e na parte de trás da cabine era possível albergar um conjunto de malas, na mala estava a roda sobressalente.
O capot escondia um motor de seis cilindros em linha e 2996 cc e podia ter uma potência de 240 ou 265 cv dependendo da taxa compressão (8,5:1 ou 9:1). Foi o primeiro automóvel produzido em série com injecção directa, ainda mecânica, da Bosch, permitindo ganhar 40 cv em relação à ver são de corrida com carburador.
A caixa de velocidades era de quatro velocidades e a velocidade máxima era de cerca de 250 km/h, dependendo da transmissão e da taxa de compressão e acelerava dos 0 aos 100 km/h em 8,5 s, valores muito bons para a época.
A suspensão traseira independente com semi-eixos oscilantes comprometia a estabilidade, tornando o automóvel inapropriado para principiantes, sendo necessário alguns conhecimentos de piloto para conduzir em velocidades elevadas.
Assim como os travões de tambor às quatro rodas que não estavam à altura do seu desempenho. Um outro ponto crítico era a falta de ventilação no habitáculo, que o tornavam muito quente e barulhento.
Foi produzido entre 1954 e 1958 e foram produzidas 1858 unidades, que actualmente têm grande procura e consequentemente valem uma fortuna.
A partir de 1957 começa a ser comercializada a versão roadster, que foi produzida até 1963. A par deste foi também produzido o 190 SL, este apenas na versão roadster.
A consultar:
seriouswheels.com
5 comentários:
Olá Peter !!!
Tudo bem?
Muito bonita estas miniaturas !!! parabéns !!!
Veja as novidades do meu blog:
www.degennaromotors.blogspot.com
aproveite e deixe lá o seu comentario.
abaço, Fernando
qual seu email d contato?
o meu é: degennaromotors@bol.com.br
olá peter, qual é o seu email de contato?
o meu é: degennaromotors@bol.com.br
grato, Fernando
olá Peter
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www.degennaromotors.blogspot.com
Se possivel divulgue meu blog ai para o Pessoal de Portugal !!!
abraços, Fernando
Parabéns pelo CArro !!!
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