Modelo: Porsche 550 RS, 1953 IV Carrera Panamericana, Karl Kling
Fabricante: Brumm
Fabricante: Brumm
Uma reprodução muito boa, com todos os decalques iguais ao modelo que retrata. Pena a Brumm não fabricar estas miniaturas com um pouco mais de qualidade...
O Sucesso do 550RS SPYDER
O Porsche 550 Spyder foi o primeiro modelo da marca de Ferdinand a ser desenhado prioritariamente para as corridas, provando que a receita de leveza, potência, simplicidade conceptual e resistência estava destinada a dar bastantes frutos.
A Porsche estava empenhada em construir a sua reputação, depois de já ter ganho várias corridas com o 356, inclusive em Le Mans, não dispondo de muito tempo para grandes pesquisas.
Desta forma optou-se por fabricar um automóvel baixo, de dois lugares, com chassis tubular, suspensão e motor do 356 (1500 cc e 75 cv), mesmo assim fazia este pequeno automóvel chegar aos 200 km/h. A posição do motor, para melhorar a distribuição de peso e estabilidade, era entre eixos, à frente do eixo traseiro. Dispunha de diferencial autoblocante e embraiagem com accionamento hidráulico, uma novidade na época. O novo modelo pesava 550 kg, mas o nome não se devia a este facto, mas sim por ser o 550º projecto Porsche.
Foi desenvolvido pelo engenheiro Wilhelm Hild, ficando prontas as duas primeiras unidades no segundo trimestre de 1953.
A primeira corrida em que participou, passados alguns dias da sua apresentação, aos comandos de Helm Glöckler, em Nurburgring, vencendo na categoria de 1500 cc, sob forte chuva.
A prova seguinte foi Le Mans, que fez alinhar dois carros; o 550-01 pilotado por Helm Glöckler/Hans Herrmann e o 550-02 por Richard von Frankenberg/Paul Frère. Foi acrescentada uma capota para melhorar o desempenho em altas velocidades. No final da corrida obteram uma dobradinha na sua categoria, com Frankenberg/Frère a terminar na frente de Glöckler/Herrmann.
O próximo desafio era no México, onde seria disputada a IV Carrera Panamericana. Em três anos esta corrida ganhou importância semelhante a provas como Targa Florio e Mille Migllia, isto deve-se ao facto das velocidades que se atingia e à variedade de condições (estradas ao lado da praia, montanha, rectas seguidas de curvas sinuosas, temperaturas muito variadas) ao longo da prova, o que tornava esta prova um duro teste de resistência, habilidade e coragem.
Em meados de 1953 os 550 passaram a dispor de um motor de 1498 cc com quatro comandos e 110 cv e estrutura monocoque, passando a ser designado por 550A.
Os chassis 01 e o2 foram vendidos a Jaroslav Juhan, um piloto/empresário, que fez dupla com Antonio Asturias Hall; o outro carro ficou nas mãos de Carlos Gonzales/José Herrarte, os quais levaram o 550-02 à vitoria na sua categoria. Os chassis mais novos (550-03) ficaram com Hans Herrman e (550-04) com Karl Kling.
No ano de 1953 um construtor americano, Fletcher Aviation, licenciado em motores Porsche, providenciou o transporte aéreo da equipa alemã, aqui na imagem Karl Kling e o seu 550RS #159.
Em 1954, Hans Herrman e Jaroslav Juhan terminaram em 3º e 4º lugares, mas o resultado ainda mais expressão porque os pequenos Porsches terminarm na frente de alguns carros mais potentes.
Este foi o último ano em que se realizou a Carrera Panamericana, devido aos graves acidentes nesta edição que levaram a organização a cancelar a prova.
Em homenagem a esta corrida que consagrou o 550, o nome Carrera passou a ser usado nos Porsches de maior desempenho.
Ainda em 1954 Johnny Claes/Pierre Stasse, na categoria de 1101 cc a 1500cc, e Zora Arkus Duntov/Gonzague Olivier, na categoria de 751 cc a 1100 cc, conseguiram vencer com o 550 nas 24h de Le Mans.
Em 1955 em Le Mans conseguiu quatro vitórias e as últimas vitorias deste modelo em nesta prova aconteceram em 1956 e 1957, já com evoluções denominadas RS 550A, respectivamente com Wolfgang von Trips/Richard von frankenberg e Ed Hugus/Carel Godin de Beaufort.
Ainda em 1956 obteve o seu maior truinfo, ao derrotar as potentes Ferrari, Maserati e Mercedes-Benz na Mille Miglia, graças à habilidade do piloto italiano Umberto Maglioli.
Apenas foram produzidas 90 unidades do Porsche 550, todos eles feitos à mão, entre 1953 e 1957, o que faz com este seja um carro muito procurado por coleccionadores.
O Sucesso do 550RS SPYDER
O Porsche 550 Spyder foi o primeiro modelo da marca de Ferdinand a ser desenhado prioritariamente para as corridas, provando que a receita de leveza, potência, simplicidade conceptual e resistência estava destinada a dar bastantes frutos.
A Porsche estava empenhada em construir a sua reputação, depois de já ter ganho várias corridas com o 356, inclusive em Le Mans, não dispondo de muito tempo para grandes pesquisas.
Desta forma optou-se por fabricar um automóvel baixo, de dois lugares, com chassis tubular, suspensão e motor do 356 (1500 cc e 75 cv), mesmo assim fazia este pequeno automóvel chegar aos 200 km/h. A posição do motor, para melhorar a distribuição de peso e estabilidade, era entre eixos, à frente do eixo traseiro. Dispunha de diferencial autoblocante e embraiagem com accionamento hidráulico, uma novidade na época. O novo modelo pesava 550 kg, mas o nome não se devia a este facto, mas sim por ser o 550º projecto Porsche.
Foi desenvolvido pelo engenheiro Wilhelm Hild, ficando prontas as duas primeiras unidades no segundo trimestre de 1953.
A primeira corrida em que participou, passados alguns dias da sua apresentação, aos comandos de Helm Glöckler, em Nurburgring, vencendo na categoria de 1500 cc, sob forte chuva.
A prova seguinte foi Le Mans, que fez alinhar dois carros; o 550-01 pilotado por Helm Glöckler/Hans Herrmann e o 550-02 por Richard von Frankenberg/Paul Frère. Foi acrescentada uma capota para melhorar o desempenho em altas velocidades. No final da corrida obteram uma dobradinha na sua categoria, com Frankenberg/Frère a terminar na frente de Glöckler/Herrmann.
O próximo desafio era no México, onde seria disputada a IV Carrera Panamericana. Em três anos esta corrida ganhou importância semelhante a provas como Targa Florio e Mille Migllia, isto deve-se ao facto das velocidades que se atingia e à variedade de condições (estradas ao lado da praia, montanha, rectas seguidas de curvas sinuosas, temperaturas muito variadas) ao longo da prova, o que tornava esta prova um duro teste de resistência, habilidade e coragem.
Em meados de 1953 os 550 passaram a dispor de um motor de 1498 cc com quatro comandos e 110 cv e estrutura monocoque, passando a ser designado por 550A.
Os chassis 01 e o2 foram vendidos a Jaroslav Juhan, um piloto/empresário, que fez dupla com Antonio Asturias Hall; o outro carro ficou nas mãos de Carlos Gonzales/José Herrarte, os quais levaram o 550-02 à vitoria na sua categoria. Os chassis mais novos (550-03) ficaram com Hans Herrman e (550-04) com Karl Kling.
No ano de 1953 um construtor americano, Fletcher Aviation, licenciado em motores Porsche, providenciou o transporte aéreo da equipa alemã, aqui na imagem Karl Kling e o seu 550RS #159.
Em 1954, Hans Herrman e Jaroslav Juhan terminaram em 3º e 4º lugares, mas o resultado ainda mais expressão porque os pequenos Porsches terminarm na frente de alguns carros mais potentes.
Este foi o último ano em que se realizou a Carrera Panamericana, devido aos graves acidentes nesta edição que levaram a organização a cancelar a prova.
Em homenagem a esta corrida que consagrou o 550, o nome Carrera passou a ser usado nos Porsches de maior desempenho.
Ainda em 1954 Johnny Claes/Pierre Stasse, na categoria de 1101 cc a 1500cc, e Zora Arkus Duntov/Gonzague Olivier, na categoria de 751 cc a 1100 cc, conseguiram vencer com o 550 nas 24h de Le Mans.
Em 1955 em Le Mans conseguiu quatro vitórias e as últimas vitorias deste modelo em nesta prova aconteceram em 1956 e 1957, já com evoluções denominadas RS 550A, respectivamente com Wolfgang von Trips/Richard von frankenberg e Ed Hugus/Carel Godin de Beaufort.
Ainda em 1956 obteve o seu maior truinfo, ao derrotar as potentes Ferrari, Maserati e Mercedes-Benz na Mille Miglia, graças à habilidade do piloto italiano Umberto Maglioli.
Apenas foram produzidas 90 unidades do Porsche 550, todos eles feitos à mão, entre 1953 e 1957, o que faz com este seja um carro muito procurado por coleccionadores.
- À esquerrda o Porsche 550 de Hans Herrmann em Le Mans, 1953;
- Ao centro os quatro 55o que competiram em Le Mans, 1954;
- À direita Umberto Maglioli à partida para a vitoria absoluta na Targa Florio em 1956;
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