Modelo: Porsche 356B Cabrio, 1959
Fabricante: Hongwell
Esta miniatura apresenta alguns pormenores de fraca qualidade como os espelhos retrovisores que não têm nada dos originais e que estão no sítio incorrecto, tal como as portas e os acabamentos em geral.
Porsche 356 contra os contrabandistas
"Na Alemanha, os primeiros anos do pós-guerra não foram fáceis. (...) Neste Clima, desenvolveu-se um contrabando de café florescente e ininterrupto que estava sujeito a um elevado imposto de importação, em particular o procedente da Holanda e da Bélgica.
Quando a polícia alemã começou a organizar-se e decidiu combatê-lo, os contrabandistas apresentaram-se mais agressivos. Os automóveis usados pelos fora-da-lei eram, de uma forma geral, grandes carros norte-americanos sobretudo Buick e Cadillac, inalcançáveis pelos lentos Opel e Volkswagen, com os quais contavam as forças da ordem. Para fazer frente aos veículos dos contrabandistas decidiu-se adquirir três carros muito rápidos, que entraram ao serviço na segunda metade de 1951. Destes, dois eram Porsche 356 com um motor de 1300 cc, «puxado» dos 44 cv de origem aos 50 cv, e podiam atingir a velocidade respeitável de 160 km/h. os condutores eram voluntários recrutados entre os agentes da polícia alfandegaria e treinados em Nürburgring por um piloto oficial da marca. Os dois Porsche revelaram-se logo eficazes na primeira missão, durante a qual um Cadillac que transportava quase meia tonelada de café em grão foi obrigado a desfazer-se da carga devido à perseguição da polícia e acabou por capotar num campo, com a subsequente captura dos ocupantes. Isto repetiu-se várias vezes, até que os contrabandistas começaram a espalhar tachas de quatro pontas que furavam os pneus do veículo perseguidor. Então, os polícias montaram à frente das rodas dos Porsche duas escovas com cerdas metálicas capazes de neutralizar os pregos da estrada. Quando, em Agosto de 1953, o imposto sobre o café foi drasticamente reduzido, o numero de operações bem sucedidas já era considerável: entre meados de 1951 e princípios de 1954, os dois Porsche efectuaram 458 missões, com 42 detenções e a confiscação de 36 veículos e cerca de 40 toneladas de mercadorias de contrabando.
Ambos permaneceram ao serviço até 1956 na polícia alfandegaria de Aquisgran e depois foram substituídos por modelos mais recentes."
Fonte: Fascículo nº 21, Colecção Porsche
O Porsche 356 da GNR
Quando a polícia alemã começou a organizar-se e decidiu combatê-lo, os contrabandistas apresentaram-se mais agressivos. Os automóveis usados pelos fora-da-lei eram, de uma forma geral, grandes carros norte-americanos sobretudo Buick e Cadillac, inalcançáveis pelos lentos Opel e Volkswagen, com os quais contavam as forças da ordem. Para fazer frente aos veículos dos contrabandistas decidiu-se adquirir três carros muito rápidos, que entraram ao serviço na segunda metade de 1951. Destes, dois eram Porsche 356 com um motor de 1300 cc, «puxado» dos 44 cv de origem aos 50 cv, e podiam atingir a velocidade respeitável de 160 km/h. os condutores eram voluntários recrutados entre os agentes da polícia alfandegaria e treinados em Nürburgring por um piloto oficial da marca. Os dois Porsche revelaram-se logo eficazes na primeira missão, durante a qual um Cadillac que transportava quase meia tonelada de café em grão foi obrigado a desfazer-se da carga devido à perseguição da polícia e acabou por capotar num campo, com a subsequente captura dos ocupantes. Isto repetiu-se várias vezes, até que os contrabandistas começaram a espalhar tachas de quatro pontas que furavam os pneus do veículo perseguidor. Então, os polícias montaram à frente das rodas dos Porsche duas escovas com cerdas metálicas capazes de neutralizar os pregos da estrada. Quando, em Agosto de 1953, o imposto sobre o café foi drasticamente reduzido, o numero de operações bem sucedidas já era considerável: entre meados de 1951 e princípios de 1954, os dois Porsche efectuaram 458 missões, com 42 detenções e a confiscação de 36 veículos e cerca de 40 toneladas de mercadorias de contrabando.
Ambos permaneceram ao serviço até 1956 na polícia alfandegaria de Aquisgran e depois foram substituídos por modelos mais recentes."
Fonte: Fascículo nº 21, Colecção Porsche
O Porsche 356 da GNR
A Brigada de Transito teve um Porsche 356B T-5 Cabrio, que adquiriu em 1966 a um privado, com o intuito de substituir um outro Porsche acidentado a serviço da então Polícia de Viação e Transito.
O automóvel estava em excelente estado e foi adquirido por cerca de 72000$00, pagando-o em três prestações.Prestou serviço de escolta de Sua Santidade o Papa Paulo VI durante a sua visita a Fátima, tem também participado em corridas de clássicos e representou a GNR na volta a Portugal para automóveis clássicos, em 1997. Nessa prova rodava em segundo lugar quando uma falha no circuito de travagem traseiro e o retirou do pódio.
Mais miniaturas Porsche com as "cores" da Polizei: www.geocities.jp
9 comentários:
Muito bonito este Porsche não conhecia este modelo
JB
Caro amigo,
obrigado pela visita ao meu blog e comentário ao belo GT-R.
Eu também gosto muito do 911 Turbo, mas este Nissan está mesmo agressivo está a derreter os principais rivais...
Belo Porsche da policia alemã! Eu tenho um 356 A da Schuco da BT Portguesa, Lindo!
AbraçO!
Eu já vi essa sua miniatura da GNR... Está mesmo fantástica!
Admito que o GT-R está bem agressivo e potente, mas o 911 Turbo não necessita de provar nada a ninguém...
Olá amigo,
Muito legal sua matéria, parabéns pelo site !
O carro verdadeiro está no Museu da Porsche??
Veja no www.degennaromotorsantigos.blogspot.com e no www.degennaromotors.blogspot.com as novidades, aproveite e deixe seu comentário.
Um grande abraço, Fernando
Sim, um dos verdadeiros está no museu Porsche!
Peter,
vc sabe o site do museu da Porsche?
James Dean começou sua carreira de piloto a bordo de um 356
É verdade...
Era um Porsche 356 Speedster:
http://toysandus.blogspot.com/2008/06/porsche-356a-carrera-speedster.html
belas fotos!
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